segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Hotel Palestine, o alvo de Bush.

Nero incendiou Roma. Enquanto a cidade queimava, ele tocava lira. Era doido.  Osama Bin Laden mandou e George W. Bush obedeceu, incendiando o mundo, destruindo a reputação de uma nação, matando milhares de inocentes, usando a mentira para justificar uma ação inconcebível. Enquanto os Estados Unidos se destruíam de graça, Bin Laden aplaudia. Ele conseguiu afundar uma nação poderosa em dívida e em um poço moral sem fundo.  Em uma das conversas de Bin Laden ele dizia “Vamos falir os Estados Unidos”. O Bush aceitou prontamente.


Tenho para mim que o rosto do Bush pai na recepção do hotel Palestine, em Bagdá, foi de fato a razão da “birrinha” do Bush filho, que deve ter ouvido do pai o pedido/ordem para que tirassem essa vergonha da família. O Saddam Hussein era um cara criativo, além de psicopata, lógico, mandou estender um tapete enorme na recepção do principal hotel de Bagdá depois da Guerra do Golfo. Todo mundo “pisava na cara do homem”. Claro que o Bush, como filho devoto, foi lá tirar o tapete e resolver outras questões também. 11 de Setembro não tinha nada a ver com o Iraque, como todos sabemos.
Mas, atendo-se à questão humana dos atores desses episódios, e deixando de lado as razões comerciais, tudo isso parece guerrinha de criança. Um bate, o outro revida. O Bin Laden bateu, o Bush revidou. Essa analogia foi reforçada por Richard Clarke, que foi o chefe da segurança antiterrorista de quatro presidentes dos EUA (Reagan, Bush pai, Clinton e Bush filho). Ele chegou a fazer a analogia que o Bush é como uma criança que chega à escola nova e na primeira semana apanha de um aluno. Então ele revida aquela agressão, mas estende a agressão a outros valentões da escola, para impor o medo o e o respeito. Ele obviamente estava falando dos 8 meses de governo Bush, e a invasão do Iraque  apenas para mostrar ao mundo que era durão. Ele fez tudo isso no Oriente Médio para mostrar que com os EUA não se mete. Errou feio.  Fortaleceu o Irã, que deveria ser invadido e destroçado, não o povo, mas o psicopata instalado no poder.

Os próprios agentes americanos e várias alas do governo foram contra a invasão. Mas Bush, desconsiderando tudo ao seu redor, fez prevalecer sua birrinha e os interesses americanos. O resultado: 100 mil iraquianos mortos, torturados, muitas execuções, milhares de famílias destruídas, inclusive as de soldados americanos, trilhões de dólares gastos e um país questionado até em sua capacidade de honrar compromissos, tendo um terrível desvio de conduta e distorção de valores ao torturar, matar, mentir, forjar. Os EUA eram um exemplo para o mundo inteiro. Bin Laden conseguiu o que queria: destruir a capacidade econômica dos Estados Unidos.  Ele apostou exatamente na arrogância dos americanos, que se achavam invencíveis e inatingíveis. O mundo poderia ter tomado outro rumo. Os americanos poderiam estar muito melhores hoje, se não tivessem permitido a insanidade da guerra desnecessária. O problema são as armadilhas que os povos acabam caindo. Quando uma nação está debilitada, é fácil se aproveitar e manipular as massas. Exemplo claro é a Alemanha da década de 1920. Todos sabem do resultado. A história se repete sempre. Dez anos depois daquela manhã de sol em NY, estamos aqui revivendo tudo.  É muito forte e recente ainda. São muitas as lições tiradas dessa tragédia que afetou e afeta a todos nós.
Acompanhei intensamente  a programação nesses últimos dias sobre o 11 de setembro. Ouvi várias coisas sensatas, mas algumas se destacaram para mim: Príncipe Charles, a importância do perdão. Papa Bento XVI, resista a tentação do ódio e da vingança. Barack Obama, Deus é nosso refúgio e fortaleza. Ele está conosco (Salmo 46).
Todos os dias temos decisões a serem tomadas, pequenas ou grandes, não importa. Essas decisões afetam pessoas, afetam a nós mesmos e, como uma semente que é plantada, inevitavelmente nascerá. Os frutos são eternos. Por que não pensarmos mais no dia a dia para viver melhor? Acolher é sempre melhor que reprimir e adestrar. Perdoar é melhor que se vingar. Pensar e ouvir conselhos é melhor que agir por impulso. Ansiamos por tempos de paz e tranquilidade.

                                                                                  Jairo Brito

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Seja feita minha vontade? Não....acho melhor não....

“Eu quero o que todo homem quer; sempre um pouco mais”
Aquiles, o imbatível mercenário de Tróia (o filme) e matador implacável, responde isto  para uma linda sacerdotisa troiana. Nunca mais me esqueci disto! Apego-me a frases, a gestos, enfim, sou sensível.


Sempre olhei para um aspecto do comportamento humano que me traz agora a este texto. A vontade própria a qualquer custo. Acho particularmente perigoso. O Fardo é sempre muito pesado.

De um ditador deposto a um mendigo de rua  nos cabe uma reflexão: será que houve ali a ditadura da “minha vontade”?... pessoas inflexíveis e irreconciliáveis, tenho medo disto. Então eu me pergunto por que as pessoas não dividem o poder e por que  não olham para a historia se o ônus da vontade própria imposta a tudo e a todos é realmente grande.

Existem muitas coisas que devem ser priorizadas em relação a nossa vontade, mas quase sempre pensamos ou agimos ao inverso. Perguntar: Eu gostaria que me fizessem isto? Ou quem sabe medir nosso egocentrismo ser sincero e então abrir mão de nosso egoísmo. Seria o caminho? Tenho visto antigas referencias de minha vida caírem ao longo da estrada, no mundo dos negócios, no mundo da religião, e nessas quedas há um fator invariavelmente comum: a quebra de braço e a briga pela imposição da vontade.

Jesus disse uma vez, Reino dividido “não prospera”, e isto serve para Reinos propriamente ditos como empresas, igrejas, famílias, lares.  O Orgulho, a soberba, a falta de unidade destroem tudo; é inegável.  Todo mundo assiste diariamente pessoas arcando com conseqüências pesadas por terem imposto sua vontade acima da ética, acima da transparência, acima do amor ao próximo.

Cenas corriqueiras e banalizadas como: um ex prefeito algemado, outro foragido, um ex-ministro com o nome na lata do lixo e de um ex-presidente populista claramente envolvido até o pescoço em questões mal explicadas durante 8 anos de desmandos, orientando sua cria instalada no poder, por ele e por coniventes, a controlar o mau clima instaurado pelas flagrantes irregularidades, barganhas, ameaças e negociatas com partidos (da base aliada), um toma lá dá cá da vida publica do qual sabemos e fingimos demência onde milhões de pessoas, crianças sem educação, doentes morrendo em filas de hospitais, mais de 45% de residências sem esgoto tratado ou sem rede de esgoto, nos dá a leitura da corrupção latente.

Será que eles pensam o que? .....Chamem do que quiserem, de Deus, Universo, Natureza, Carma, sei lá o que; mas felizmente o que vai volta. Está aí .....é a imposição inescrupulosa da vontade própria. O que estou externando aqui significa dizer: Seja feita minha vontade e dane-se o resto! E isto eles, os políticos, sabem fazer bem.

Deixando um pouco a dureza das palavras e lembrando de alguém muito sublime, o maior líder que já pisou nesta terra, temos um exemplo maravilhoso: Quando Ele podia abrir mão do poder, no momento de sua vida particularmente mais difícil onde o fardo era pesado e seria muito mais fácil desistir, sua visão e consciência, seu amor desmedido e seu compromisso estabelecido com o mundo o fez dizer: “Pai, Seja feita a tua vontade”, apenas esta frase me sustenta na busca por mudança de vida no esforço da renuncia do meu egocentrismo. Jesus é a minha referencia e será eternamente, ninguém jamais poderá apontar uma falha Nele.



Tornando mais claro meus sentimentos neste texto, em nosso dia a dia temos a oportunidade de balancear, de flexibilizar, de sermos mais humanos e de pensarmos mais em quem está ao nosso redor. Não estou sugerindo aqui que ninguém abra mão de sua autoridade legitima como chefe de família, como líder no trabalho, como um cidadão com direitos a serem garantidos. Obvio mantenha isto. Mas devemos nos livrar do “nosso” autoritarismo, devemos evitar a atitude de impor nossa vontade às pessoas que supostamente nos temem. Que coisa triste alguém ter medo de mim, ter medo de você, e mais triste ainda é nos valermos disto para causar tristeza e desconforto às pessoas; estou me analisando neste quesito de vida! Prefiro ser inspirador, prefiro ser querido, prefiro ser honesto, prefiro até perder hoje para ganhar amanha, mas nunca impor minha vontade em detrimento do bem estar do meu próximo.

O Homem que agonizava tendo todo o poder de sair daquele sofrimento não usou o seu poder para isto, antes, foi  tão humano como eu e você para nos mostrar que sempre temos uma escolha.
Ele disse: Faça a tua vontade e não a minha.

Vejam quem é Ele!  
Aprendamos com Ele!
Reflitamos!

Aquiles terminou  flechado e derrotado e firme no obstinado propósito de querer o que todo homem quer; sempre um pouco mais. Então cuidado com suas vontades impostas desconsiderando a felicidade e o bem estar do seu próximo.
Podemos escolher como viver, como nos relacionarmos e exemplos para isto; temos.


“O poder é ambíguo e efêmero”. Se você o tem, em qualquer instancia, saiba usá-lo.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Da Sibéria gelada para o mundo: um presente para a humanidade

Comecei a trabalhar aos 7 anos de idade. Entregava pastéis em bares e cantinas de quase todos os colégios da minha cidade. Fiz isso por alguns anos. Quando eu tinha 10 anos meu pai foi chamado à escola pela diretora, que lhe recomendou que eu parasse de trabalhar tanto, se não eu morreria. Eu estava realmente cansado, acordava todos os dias às quatro da manhã para ajudar os meus pais e fazer as entregas. Mas não morri. Continuei trabalhando, e muito.

Com 10 anos comecei a vender picolés. Mas o dono da sorveteria não queria me dar um carrinho de sorvetes, argumentando ser eu muito pequeno. Queria me dar uma caixa de isopor. Insisti com ele por um mês inteiro, até que ele se cansou e me deu o carrinho. Aquilo era para mim a realização de um sonho. No lugar onde eu morava a temperatura era constantemente na casa dos 40 graus. E naquele sol escaldante, seguia eu feliz com meu carrinho de sorveteiro. Fui para a estação ferroviária, pois sabia o horário de um trem que vinha da Bahia e passava por ali.

No primeiro dia de venda, para minha surpresa, esse trem lotado descarrilou a apenas alguns metros da estação. Corri para o local e em minutos vendi todos os picolés. Voltei para a sorveteria correndo, meus pés mal tocavam o chão de tanto que eu corria. Reabasteci e vendi tudo novamente. Fiz isso algumas vezes naquele dia. Fui aclamado na sorveteria. Campeão de vendas no primeiro dia de trabalho.

Óbvio que no dia seguinte não havia outro trem descarrilado. Mas continuei vendendo muito. Minhas aventuras e empreendimentos não pararam por aí. Fui também engraxate, vendedor de doces, boia-fria (colhia laranjas e amendoins). Pegava o caminhão para a roça de madrugada e à noite estudava em uma escola de contabilidade. Eu queria vencer, ganhar dinheiro, realizar meus sonhos, “acontecer”.

Desde cedo eu me deparei com desafios que pareciam não ser para meu tempo. E acabei desenvolvendo uma forte crença na capacidade de produzir apesar das circunstâncias. Um grande prêmio para mim foi aprender, ainda com 10 anos de idade, a colher os frutos da perseverança. Eu tinha obsessão por resultados e corria atrás deles, ignorando os cenários desfavoráveis e aproveitando oportunidades inusitadas para atingir meus objetivos. Não é todo dia que se vê um trem descarrilado, mas diariamente estou diante de oportunidades importantes para a transformação e aperfeiçoamento da minha vida.

Falando em cenários desfavoráveis, me lembro de Dostoievski, um dos principais nomes da literatura russa e da universal. Sua história é fascinante. Sua vida teve muitos desafios. Em 1849, acusado de conspirar contra o Czar Nicolau I, ele foi preso e condenado ao fuzilamento. A poucos minutos da morte, porém, o imperador concedeu perdão aos acusados e mudança da pena para trabalhos forçados e exílio. Na noite de Natal Dostoievski foi levado para a Sibéria arrastando grilhões (correntes de quase 5 quilos presos às suas pernas), além de o fazerem puxar um trenó aberto por quase 20 dias, sob um frio intenso, causando-lhe várias feridas na pele. Ele suportou tudo isto. Sofreu demais. A caminho da Sibéria, uma mulher se aproximou dele com compaixão e lhe entregou um exemplar de um Novo Testamento. Tornou-se então um cristão convicto.



Dostoievski retrata a vida em suas obras. Em seu livro “Os Demônios” foi profético ao dizer claramente 70 anos antes que tanto a Rússia como o restante da Europa se curvariam ante à violência, ignorância e fanatismo, que recairia sobre a Europa um terrível mal. Dito e feito. A tragédia do comunismo veio e mais tarde Hitler, Mussolini e outros, um mergulho na escuridão.

Patrimônio da humanidade, Dostoievski foi um homem cheio de fraquezas e vícios durante boa parte de sua vida. No exílio escreveu: “Ame cada folha, cada raio de luz, ame os animais, as plantas, cada coisa, amando tudo, você perceberá o mistério de Deus em tudo".

A despeito das adversidades e tantos altos e baixos, Dostoievski presenteou a humanidade com obras profundas, verdadeiras joias da literatura, caminhos pavimentados para entender um pouco de nós. Ele não acalentou amarguras, traumas e fantasmas. Certamente os teve, mas persistiu em busca da serenidade.
Em um cenário tão desfavorável, Dostoievski produziu o seu melhor.



A história da minha vida me ensinou muito. Sou grato por tudo que vivi. A gratidão é o único caminho que tenho para enxergar o meu redor, manter-me focado na abundância do que tenho e não na escassez, naquilo que imagino que me faz muita falta não ter; a gratidão é a única forma de espantar fantasmas que podem me tirar do eixo. Minha história reúne experiências maravilhosas e obviamente muitas amargas. Mas meu propósito é produzir mais e mais, cada vez com mais afinco e qualidade, e prosseguir apesar de qualquer circunstância. Eu sou maior do que as circunstâncias.

Sinto-me recompensado pelas Experiências vividas. Que dúvida posso ter da vida? “Tudo é possível para quem acredita e corre atrás!!  A Cada dia, um novo desafio, uma nova experiência e uma historia para contar. Acredito ter dado alguns passos importantes na minha caminhada...Tenho mais experiências para compartilhar.
Estou por aqui!!!

                                                                                                                                         Jairo brito

segunda-feira, 14 de março de 2011

Construindo um legado.

Tenho paixão pela vida. Amo pessoas. Sou muito emotivo. Certa vez estava lendo um trecho da história de Gandhi e quando li que ele, já velho, andou descalço por 180 quilômetros marchando com uma multidão por um objetivo comum, saí andando extasiado. Naquele fim de tarde andei por 23 quilômetros e anoiteci em uma rodovia vicinal. Gastei literalmente meus chinelos.

Enquanto caminhava, extasiado, sentia-me feliz, sorria e falava sozinho. No caminho, passei por uma ponte sobre um grande rio. Fiquei por instantes olhando para aquele paraíso, delirando. Aquela paisagem, com sua grandeza e silêncio, me trazia a sensação de estar no quintal de casa. Eu pensava: Deus é meu pai, a terra é sua casa, estou no quintal do meu pai. Foi algo marcante, diferente. Fiz isso influenciado pela história de Gandhi, o homem que amava pessoas.


Gandhi foi um grande homem. Com sua humildade e foco, influenciou e transformou a vida de milhões de pessoas. Mas era um homem comum, como todos nós, um homem que deixou um legado de compromisso com a vida.

A história dele me faz pensar no poder, na forma como o poder seduz os homens e os atrai instintivamente. Gandhi não parece ter buscado poder e nem tê-lo tido formalmente. Esse é o ponto, os homens correm desenfreados atrás do poder, imaginando esse como único caminho para liderar e influenciar pessoas.

Lutar por sonhos, conquistas, riquezas é algo essencialmente salutar. Mas, insaciáveis, queremos mais, nossa sede em muitos momentos é pelo poder, o desejo de dominar, estar por cima, implicitamente para vencer o medo que nos assola. Os medos que tanto nos atingem tornam a vida insossa e bem difícil. Entretanto, ter poder é algo tão fútil como flores murchas, nuvens que se desfazem, rastros que se apagam, não nos faz mais corajosos, apenas nos reveste de uma couraça, admirável, é verdade, mas bem fugaz.

E o poder perverte, pelo menos a maioria das pessoas, porque disfarçado o medo, intensifica-se aquilo que realmente são. Aí vira uma lambança. Pense em quantos políticos, empresários, artistas, ditadores e líderes religiosos conhecemos assim. Pisam em pessoas, traem, maltratam, discriminam e por aí vai, encantados pelo poder, protegidos pela capa fugaz do poder. Salomão disse que a soberba precede a ruína.

Pé no chão! O que nos sobra? Ao invés de pensar em como agir corretamente se tivéssemos grande poder, é melhor aprender a lidar com as pequenas doses que naturalmente temos, por conta das engrenagens da vida: trabalho, família, amigos. Essas doses sim, em boa medida são capazes de nos fazer grandiosos, encarando os medos que consciente e inconscientemente fomos colocando na nossa bagagem, enfrentando-os, vencendo-os, sem a necessidade de nos entregarmos a uma sede desenfreada de poder como sentido para a vida. Assim foi com Gandhi, grandioso pelo compromisso bem resolvido com a vida.


A vida me proporciona experiências tão simples e marcantes, ricas e capazes de me fortalecer e dar sentido à minha caminhada. Viver em família, conviver com o meu filho, levá-lo à escola, tocar com ele, ver filmes, conversar, dormir contando histórias. E quando saio de casa todos os dias, peço a Deus que me ajude a escrever um bom capítulo na história da minha vida. Lembro-me sempre da verdade poderosa: “As pessoas se lembrarão de você pelas experiências que proporcionou a elas”.

Pedra sobre pedra, construção diária de uma história, de um legado. É no cotidiano que pretendo acertar mais, não falhar, olhar para dentro, melhorar, ser verdadeiro e transparente sempre, conviver amistosamente com minhas conquistas, e lutar por elas e por mais, sem abrir mão dos meus valores e sem deixar de enxergar aquilo que pra mim é eterno. Quero proporcionar boas experiências às pessoas à minha volta, quero ser influenciado por elas também. Frank Capra, conhecido diretor de cinema americano, é lembrado principalmente por seu filme “A felicidade não se compra”, em que um homem com a vida arruinada nos negócios é convencido de não cometer suicídio. Um anjo da guarda lhe mostra como sua vida influenciou positivamente as pessoas ao seu redor e que tudo teria tido desfecho diferente, muitos teriam sido infelizes se ele não tivesse existido.

Estou em construção, tenho consciência disso. Todos estamos. Quero ser melhor, consertar meus erros. Pedra sobre pedra, dia após dia, construir um legado com visão, compromisso, humildade, como fez Gandhi.


                                                                                                     Por Jairo Brito

quarta-feira, 2 de março de 2011

Diante dos grandes desafios e obstáculos, use a criatividade

A invasão da Babilônia pelos persas em 539 a.C. foi um acontecimento extraordinário e surpreendente. A encantadora cidade, uma das sete maravilhas do mundo antigo com seus jardins suspensos, tinha posição importante na rota comercial que ligava o golfo Pérsico com o Mediterrâneo.

E bem por isso era uma fortaleza considerável “intransponível”. Suas muralhas tinham mais de 100 metros de altura por 26 de largura. Tomar a Babilônia era algo praticamente impossível. Declarar guerra e atacá-la abertamente era uma opção convencional demais e fadada ao fracasso. Para se ter ideia, os babilônicos tinham provisão para suportarem até 20 anos de cerco, caso fosse necessário. Era, então, preciso outra solução, pensar em outra forma de vencê-la. E os persas pensaram.
Eles fizeram um trabalho sutil e fenomenal: criaram um desvio no curso do rio Eufrates, que banhava a Babilônia, diminuindo seu volume de forma que pudessem atravessá-lo com água pela cintura, sem que os babilônios percebessem.  Dessa forma chegaram surpreendentemente na cidade fortificada e a tomaram sem batalha. Enquanto o rei babilônico se divertia em uma festa no palácio, festejando e subestimando seus inimigos, os persas driblavam suas dificuldades para alcançar a vitória.
Batalhas e guerras sempre são vencidas por quem tem a melhor estratégia, mesmo que às vezes isso seja o uso do melhor aparelhamento, da força do braço. Mas nos tempos antigos, o risco de se perder tudo era tão grande, eram momentos de tanta tensão e perigo, que em muitos casos a criatividade era tão valiosa quanto a força. Vemos muitos exemplos disso na história. E assim foi com os persas. Ao desviarem o curso do rio, criando um meio de transpor a barreira, mostraram uma invejável força de superação e perseverança. 
Esse episódio me faz pensar em nós. Quantas muralhas temos à nossa frente? Nosso cotidiano, nossa reação frente aos desafios, as vitórias que precisamos alcançar, os dilemas para resolver. Conheço muita gente que sem perceber reclama muito, diante de problemas ou obstáculos, de qualquer dimensão, só consegue esboçar uma reação: reclamar e lamentar.  Reclamando, elas se acostumam mal e, num círculo vicioso, não conseguem enxergar solução até mesmo para questões básicas. Muitos vivem presos ao passado, rememorando as glórias e vitórias vividas ou curtindo as marcas dolorosas das desilusões.
Digo tudo isso porque já vivi momentos assim. Às vezes é mais fácil se entregar, postergar, não encarar.  Mas esse definitivamente não é melhor caminho. É preciso acreditar, a realidade é que somos capazes de vencer qualquer obstáculo, podemos virar o jogo, fazer acontecer. E isso não é pensamento positivo, é racionalidade, condição humana de superação.
O primeiro passo é acreditar. Platão disse que a primeira das vitórias é conquistar a nós mesmos. Diante de qualquer situação, acredite: há uma solução, uma saída. Em muitos momentos a solução está dentro do problema, bem diante de nós, e não enxergamos. E o nosso trunfo é a criatividade. Tenhamos o hábito de deixá-la nos mover até nas coisas mais simples. Troquemos as reclamações pelo exercício da criatividade. Os persas fizeram isso naquele episódio e milhares de pessoas tomam esse caminho todos os dias. Sabe aquela pessoa admirável que parece vencer tudo? É disso que se trata, correr atrás, criar solução, fazer acontecer, desviar o curso do rio e vencer.
                                                         
                                                                                                                      Por Jairo Brito

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Muhammad Yunus, o homem que ouviu os pobres e se tornou Nobel da Paz

Sempre tenho a sensação de que o tempo é curto demais. Nunca dá tempo pra tudo, as preocupações e ansiedades parecem querer dominar o meu dia. As ideias florescem e quero fazer tudo. Tenho vontade de superar todos os meus limites, quero ser bom em tudo, não aceito minhas limitações e fraquezas e nem sempre consigo me sentir satisfeito com meus resultados. Quero sempre mais, preciso de mais. Quero falar, preciso ser ouvido.

Bem, esse quadro de euforia é comum a quase todos nós e só nos faz entender ainda mais que a vida requer um bocado de organização para ser prazerosa. E quando não estamos no eixo, sem muito rumo, costumamos negligenciar coisas importantes, aquilo que realmente faz diferença.

Stephen Covey, em seu O Oitavo Hábito, foi fantástico ao nos sugerir: OUÇA AS VOZES. Ele nos faz lembrar esse grito geral, que afeta a todos independente de nível cultural ou hierárquico. Estou falando de milhões de famílias, pais, filhos, profissionais de todos os ramos e em qualquer escalão. A pergunta é: em nosso dia a dia quem nos ouve? A quem ouvimos? Eu quero ser ouvido, o executivo de uma empresa global também, o seu subordinado imediato quer e precisa ser ouvido, assim como o desempregado, as esposas, esposos, filhos, amigos, a faxineira, o vigia da noite, todos, em algum momento, querem ser ouvidos.

Covey também me fez admirar ainda mais Muhammad Yunus, o fundador do Grameen Bank, organização criada para ajudar os mais pobres dos pobres de Bangladesh. Este homem aprendeu a ouvir. Ele era professor na universidade de Dhaka e, ao voltar para casa após as aulas, sentia-se mal com tanta pobreza à sua volta. Queria descobrir uma forma de transformar aquela realidade. As pessoas eram tão miseráveis que viviam com poucos centavos de dólar por dia, escravizadas pelos agiotas que lhes emprestavam dinheiro (centavos) a juros altos. Elas tinham espírito empreendedor, vontade de crescer, mas precisavam de alguém para ouvi-las. E Yunus foi esta pessoa. Ele descobriu que poderia ajudá-las com muito pouco, uma quantia insignificante para nós, mas que para elas fazia toda a diferença. Com um empréstimo de 27 dólares para 42 mulheres da aldeia de Jobra, ele iniciou o seu projeto de microcrédito, que logo se espalhou por outras cidades e vilarejos e deu vida ao Grameen Bank, o primeiro banco do mundo especializado em microcrédito. Em três décadas o banco emprestou mais de 7.5 bilhões a quase 8 milhões de famílias em mais de 100 países. Por ouvir aqueles miseráveis, Yunus inspirou o mundo ao transformar a realidade de milhões de pessoas.

O que me chama a atenção na história do banqueiro bengalês, mais do que sua sensibilidade à necessidade alheia, é que, por mais que pareça, não foram aquelas pessoas miseráveis as maiores beneficiadas pela sua ação. Yunus foi quem mais ganhou. A atitude de ouvir transformou a sua história e lhe trouxe certamente as maiores realizações de sua vida. Em 2006, sua visão e seus esforços pela erradicação da pobreza no mundo foram reconhecidos com o Prêmio Nobel da Paz. Por sua sensibilidade em ouvir a voz de quem precisava, foi agraciado com as vozes de que ele mesmo necessitava para mudar a sua história, construir um legado.

Isso nos faz entender que cultivar o hábito de ouvir é sinal de inteligência e contínuo crescimento. Exemplo contrário disso é o que vimos recentemente no Egito. A “surdez” de 30 anos de Mubarak o destituiu irremediavelmente do poder. Bom para o povo egípcio.

Ouvir nos livra de problemas e nos mantém no caminho do sucesso. Por isso pensar no quanto estou ouvindo me incomoda, porque sei que ouço pouco e sei que isso é um mau hábito bastante nocivo. Às vezes fechamos propositalmente os ouvidos para quem está bem perto de nós, nossa família, nossos filhos, em algumas situações até pedindo socorro. Ouvimos pouco em nosso trabalho, em nossos projetos. Não queremos dor de cabeça, não queremos ouvir nada. Quanta ingenuidade!

Quero ouvir mais, envolver-me com quem precisa ser ouvido, para ajudar pessoas e me ajudar. Quero olhar mais nos olhos das pessoas, minha esposa, meu filho, meus irmãos, meus amigos, meus colaboradores, meus parceiros de negócios, meus clientes, quero ouvir mais meus clientes. Fomos feitos para interagir, construir, restaurar, para cuidar, abraçar, sorrir, chorar junto quando precisar, para solucionar.


Muhammad Yunus deixará um legado para a humanidade, assim como Gandhi, Luther King, Madre Teresa, Dorothy Stang, Zilda Arns e tantos outros deixaram. Ouvir mais é um caminho certo para a transformação essencial que nos faz crescer e ter sucesso.


Por Jairo Brito

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Bagdá, Vieira de Mello, Julian Assange e todos nós



Na madrugada de 20 de março de 2003, eu estava com os olhos pregados em uma TV num quarto de hotel, em Araçatuba, interior de São Paulo, onde a Gêneses abrira o seu primeiro escritório regional. Eu assistia curioso aos últimos carros fugindo apressadamente pelas ruas de Bagdá ao som de sirenes que prenunciavam os primeiros ataques aéreos americanos sobre aquela cidade. Não gosto de sirenes, quase sempre elas estão relacionadas a coisas ruins. Bem, resto da história, que ali começava, todos nós sabemos. Não terminou até hoje!
Alguns meses depois, ao som de estrondos, gritos e das mesmas sirenes, 21 pessoas sucumbiram a um ataque terrorista ao prédio da ONU em Bagdá. E entre as vítimas estava o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, um dos mais importantes diplomatas do mundo. Sempre gostei dele e achava nobre o que escolhera fazer da vida.
Esse trágico acontecimento só reforça a verdade de que segurança é uma daquelas questões tão fundamentais que, em algumas situações, sua falta transforma tudo em questões de segundo. Ela precisa ser exata e inteligente, o que pode significar trancas no portão e janelas de uma casa simples até um complexo sistema de proteção de um prédio visado como o da ONU no Iraque.
Mas segurança é, antes de tudo, prevenção. Ouvi um militar norte-americano especialista em segurança falando sobre o episódio da morte de Vieira de Mello. Ele conta que orientou os responsáveis pela segurança da sede local da ONU a levantar barreiras fixas e bem fortificadas nas imediações do prédio, que, por ficar no fim de uma avenida, tornava-se um alvo bem apropriado e óbvio para um ataque. Mas o especialista disse também que sua ordem foi negligenciada. Ele se deparou depois com barreiras não tão suficientes para impedir uma passagem. Também haviam sido colocados alguns tanques e outros veículos militares nos primeiros dias, sendo retirados logo depois. Restaram apenas alguns obstáculos mais simbólicos do que efetivamente capazes de deter um ataque. E quem teria ordenado a diminuição do aparato de segurança? O próprio Sérgio Vieira de Mello. Segundo o especialista, o diplomata brasileiro não queria causar uma impressão de segregação e preconceito, queria mostrar ao povo iraquiano que não havia temor, como uma expressão de amizade e convivência pacífica. Sua intenção é compreensiva e o seu sentimento foi nobre. Mas ele e outros pagaram com a própria vida.
Infelizmente, nem todos os responsáveis pelo ataque eram “povo iraquiano”. Li certa vez que aquele prédio na capital do Iraque era alvo predileto de Osama Bin Laden. E Vieira de Mello não era bem visto pelo terrorista desde a sua atuação marcante na reconstrução de Timor Leste, país até então dominado pela Indonésia, nação muçulmana. Para Bin Laden, o fim do domínio indonésio tinha sido um ataque ao Islã por interesses ocidentais. E o diplomata brasileiro representava isso.
Bem, Sérgio já era um alvo muito tempo antes daquele agosto de 2003. Para a Al Qaeda, aquela avenida, aquele prédio, aquele momento constituíram o cenário perfeito para o ataque. Sentimentos nobres e humanitários do diplomata e negligência na segurança, somados ao desejo de destruição dos terroristas, resultaram em uma tragédia, com perdas irreparáveis para todos nós.
A atitude de prevenir deveria ter suplantado até mesmo os sentimentos mais nobres. As barreiras fixas deveriam estar ali. Os recursos existiam, o diagnóstico fora dado. O consultor em segurança estava certo, infelizmente.
Prevenção é uma atitude que se aplica a todas as áreas de nossas vidas. Saúde, alimentação, trânsito, segurança. O velho ditado não se desvale: prevenir é melhor do que remediar, porque em alguns casos, o dano tem um preço elevadíssimo e é simplesmente irreparável.
Na área de Tecnologia da Informação, por exemplo, prevenção é a cada dia mais uma palavra de ordem, no momento em que os avanços tecnológicos representam, em igual proporção, uma ameaça real à integridade dos ambientes profissionais.



Fico pensando qual tenha sido a sensação de instituições públicas, diplomacias e pessoas que foram vítimas da expertise de Julian Assange, o homem que sacudiu o mundo com tantas informações confidenciais e comprometedoras de muitos países. Imagino o sentimento de impotência daqueles que foram simplesmente superados pela lisura dele. Intrigas e mistérios diplomáticos e políticos à parte, Assange é bom, um retrato simples do que pode a tecnologia atualmente. Já em 1991, ele invadiu, via modem, a Nortel canadense e fez outras traquinagens.
A verdade, porém, é que à perspicácia dele unem-se os erros de suas vítimas. Alguém vacilou, subestimou e não aplicou os recursos disponíveis para uma proteção adequada.
No mundo dos negócios, isso acontece todos os dias. Empresas são roubadas, tendo suas informações confidenciais violadas, comprometendo negócios e colocando em risco a saúde de companhias, grandes ou pequenas. Todos nós, gestores, sabemos disso. Muitas empresas ainda não se atentaram para a realidade de que a segurança nos dias atuais é completamente diferente. Barreiras lógicas, trancas e alarmes não garantem a segurança. O mundo está conectado e por isso tudo pode acontecer. Terroristas cibernéticos, hackers preparados são realidade em nossos dias, muito mais presente em nosso cotidiano do que imaginamos. E garanto que a maioria deles não tem a boa intenção de Assange, de só compartilhar. Muitos podem colocar tudo a perder a troco de nada.
Prevenção, segurança e proteção são palavras de ordem nos dias de hoje. E há recursos de segurança abundantes, capazes de nos livrar de quilos de constrangimentos, dores de cabeça e problemas mais graves. Mas é preciso buscá-los, aplicá-los em nossos ambientes, soluções que podem nos livrar do dano irreparável. Como provedores dessas soluções, nós da Gêneses já vimos muitos casos assim, de empresas enfrentando problemas com invasões e tendo dados roubados. O que fica é o sentimento amargo de que o previsível aconteceu.
É preciso pensar. Segurança é coisa séria. Segurança se constrói com prevenção, com ferramentas adequadas, para não haver perda de tempo, comprometimento das nossas empresas, dos nossos sonhos, da nossa vida. Evitar o irreparável.

 por Jairo Brito


A Gêneses IT está à sua disposição para falar sobre prevenção de perda de dados, encriptação / criptografia, backup, replicação de dados com alta disponibilidade.
Ambientes clusterizados e monitorados, antivírus, redes segmentadas e ainda datacenters seguros e normatizados. Vamos falar?




segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Prezados clientes, parceiros e amigos

Bem vindos a 2011

Queremos agradecer a todos por caminharem com a Gêneses it em 2010. Estamos entrando com toda garra e determinação em 2011; decididos a trabalhar de maneira firme, para atingir um objetivo que para nós é sagrado: sua satisfação.
Queremos lhe proporcionar boas experiências nesta caminhada deste ano que se inicia.
Estamos em um mercado de altíssima competitividade, um mercado muito dinâmico e sabemos de nossa responsabilidade. Estamos aqui prontos para este desafio.

Temos muito para lhe falar sobre 2010.
Nosso crescimento foi satisfatório em algumas áreas de negócios, chegamos alem do que imaginávamos em algumas marcas importantes como Microsoft, CA TECHNOLOGIES, HP, Symantec, Vmware.
Não Estamos  falando apenas de licenciamento e venda de hardware,  mas  de soluções e integração de ambientes. Foram centenas de servidores virtualizados, consolidados e muitas implementações de ferramentas de replicação e alta disponibilidade, provendo segurança e continuidade do negocio, usando as poderosas ferramentas da CA TEHNOLOGIES.
Realizamos grandes eventos no ano de 2010, em parceria com os maiores fabricantes de TI. Tivemos uma media de um evento a cada 40 dias. Foram momentos agradáveis onde tivemos a oportunidade de estreitar relacionamento com nossos clientes. Falando ainda de crescimento, em 2010 a gêneses IT executou vários projetos de Redes, construiu e reformulou em todo o território nacional mais de 10 grandes datacenters, atendendo desde empresas médias ate companhias  enterprises.

A Respeito de computação em nuvem,  estamos em  um momento muito especial. A gêneses it esta alinhada com esta mudança. Estivemos no WPC em Washington, USA e realizamos outros grandes encontros no Brasil. O resultado disto: somos usuários dos serviços on line Microsoft ( BPOS), estamos com vários projetos implementados e muitos em fase de conclusão em importantes corporações.

A Gêneses It tem muito para oferecer em 2011:

·        Soluções de virtualizaçao ( MICROSOFT E VMWARE)
·        Storage e Back up (EMC HP, CA, SYMANTEC)
·        Consolidação de servidores (HP, MICROSOFT, VMWARE)
·        Soluções de alta disponibilidade( CA TECHNOLOGIES)
·        Serviços online Microsoft ( BPOS) assesmment e implementação
·        Desenho e execução de redes cabeadas
·        Construção e readequação de datacenters
·        Roll out de equipamentos e moving.
·        Venda de licenciamento corporativo( Microsoft. CA, SYMANTEC, VMWARE, ORACLE)
·        Venda de Blades, storage, servidores, componentes de servidores, Estações e Notebooks ( HP, LENOVO, IBM, EMC)
·        Venda, instalação e configuração de ativos de rede CISCO E 3COM.
·        Locação de ativos ( todas as linhas citadas acima).
·        Soluções financeiras: Leasing operacional e financeiro, financiamento, aluguel.

Fica aqui nosso muito obrigado e nosso convite para mais esta jornada que está se iniciando.
Bem vindos a 2011
Sucesso