sexta-feira, 23 de agosto de 2013





Descubra por que vidrados em tecnologia podem ficar gordos


Descubra por que vidrados em tecnologia podem ficar gordos

Você acha que ficar parado na frente do computador é o grande vilão? Descubra que os hábitos diários podem influenciar muito mais do que o sedentarismo.

É meio óbvio pensar que o sedentarismo causado pela tecnologia nos faz engordar, afinal: a tecnologia foi feita para diminuir nosso esforço e facilitar uma série de tarefas do dia a dia. No entanto, ao contrário do que você pode pensar, não é só isso que faz um viciado em tecnologia engordar.
Cientistas acreditam que o esforço cognitivo que a tecnologia exige faz com que seu cérebro trabalhe de forma mais “primitiva” em outros momentos, fazendo escolhas por impulso, com instinto de sobrevivência ou apenas para tentar recuperar o conforto.
Um estudo realizado em 1999 (e que vem chamando a atenção da comunidade cientifica apenas agora) demonstra de qual forma e por qual motivo engordamos com o vício na tecnologia.
O professor Baba Shiv (que atualmente trabalha em Stanford), em conjunto com Alex Fedorikhin, fez experimentos com 165 estudantes, exigindo que metade da turma memorizasse uma sequência de sete números, enquanto a outra metade deveria lembrar-se de apenas dois dígitos.
Depois da tarefa de memorização, foi oferecido um lanche aos participantes e eles tinham de optar entre uma tigela de frutas ou um bolo de chocolate. O resultado foi surpreendente: quem memorizou sete números era 50% mais propenso a escolher o bolo e não as frutas.

Descubra por que vidrados em tecnologia podem ficar gordos 
(Fonte da imagem: Shutterstock)

A explicação não parece ser muito lógica, mas, segundo os pesquisadores, o que acontece é muito mais comum do que você pode imaginar: fazer o cérebro trabalhar de alguma forma enfraqueceu a capacidade mental dos participantes, fazendo com que a mente deixasse de ser eficaz em outro momento, para outras escolhas.
Ou seja, para os pesquisadores, sua cabeça funciona como um tanque de combustível: quanto mais você forçar sua mente para determinadas tarefas, menos atenção vai sobrar para outras, fazendo com que o trabalho em todo o resto seja ineficiente.
Mas não é só a eficiência que acaba sendo afetada. A vontade própria também diminui e seu corpo começa a trabalhar mais com o instinto e, por isso, pede pela comida que sabe que é mais gostosa ou força você a descansar e ficar jogado na cama, por exemplo, ou em frente ao vídeo game enquanto você deveria estar fazendo exercícios.

Escolhas simples desgastam a mente

Outro estudo feito com cães mostrou resultados ainda mais interessantes: alguns animais foram orientados a permanecer parados por 10 minutos antes de resolverem um “puzzle” canino – um brinquedo em que eles deveriam encontrar uma solução, enquanto outros foram presos em uma gaiola durante o mesmo tempo.
Os animais que estavam soltos e precisaram trabalhar com o autocontrole para ficar sentados desistiram de resolver o puzzle em menos de um minuto, enquanto o segundo grupo, que só precisou esperar dentro da gaiola, trabalhou por mais de dois minutos até conseguir resolver o desafio.


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(Fonte da imagem: Shutterstock)

Isso demonstra que todo o esforço cognitivo gasto com alguma decisões faz com que outras deixem de ter o “combustível” necessário. E, assim como nos cachorros, isso faz com que os humanos escolham refeições mais calóricas, buscando a recompensa mais rápida para o corpo, sem raciocinar o que seria mais adequado para aquele momento.
Para Kyle Wagner, do Gizmodo, essa pode ser uma explicação do motivo que faz com que inteligentes e atarefados CEOs escolham usar todos os dias as mesmas roupas (você se lembra das piadas sobre o guarda-roupa de Steve Jobs? Então...). Mesmo as escolhas mais básicas do dia a dia exigem uma “energia” cognitiva que vai fazer falta depois.

A tecnologia e a falta de controle

Quanto menos intuitivo é um software ou aplicativo que usamos, mais esforço ele exige para ser utilizado. E isso pode fazer você engordar. Quanto mais vezes você precisa fazer escolhas e tomar decisões, mais a sua mente vai pedir por recompensas rápidas, sem que você ainda tenha energia para raciocinar que um prato de salada é mais saudável do que aquele sanduíche gigantesco.
Os pesquisadores começaram a ampliar este cenário para todo o arsenal tecnológico com os quais contamos hoje. Quanto mais você precisa pensar para interagir em uma publicação, menos habilidades cognitivas sobram para que você faça as escolhas “certas” na hora da refeição, e isso tem feito muita gente ganhar quilos a mais.

Descubra por que vidrados em tecnologia podem ficar gordos 
(Fonte da imagem: Shutterstock)

O mesmo acontece com a interação com o celular e a necessidade de estar sempre atento para responder mensagens ou reagir a cada notificação recebida. Para manter-se engajado na rede, você drena uma série de recursos cognitivos que poderiam ser aproveitados de uma forma melhor.

A solução

Teoricamente, a mudança de hábitos poderia ser a chave para fazer sua mente render melhor ao longo do dia, além de poder até fazer com que você deixe de ganhar peso. Desinstalar o aplicativo que mais gera notificações (ou desativá-las) e deixar de lado sistemas muito complexos quando você percebe que está em estado de estafa são dois exemplos.
Embora nenhum estudo ainda seja conclusivo sobre as formas de influência da tecnologia sobre o nosso corpo, é possível tentar adaptar tarefas do dia a dia (não só as tecnológicas) para não desperdiçar o esforço cognitivo com elementos não tão cruciais assim.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

“O imediatismo é o maior inimigo das marcas”

“O imediatismo é o maior inimigo das marcas”


Para uma das principais autoridades em neuromarketing, as empresas tendem a manipular o consumidor em tempos de crise — e isso é péssimo para os negócios




São Paulo - O dinamarquês Martin Lindstrom, de 43 anos, passou as últimas décadas dizendo a companhias como Procter&Gamble e Microsoft o que fazer para vender mais. Em 2009, o guru do marketing foi eleito uma das 100 personalidades mais influentes da revista Time. Lindstrom é autor dos best-sellers

A Lógica do Consumo (2010) e Brandwashed: o Lado Oculto do Marketing (2011). A partir de estudos ligados à neurociência, seus livros descrevem como o subconsciente influencia a decisão de compra. Lindstrom vem a São Paulo em agosto para o Fórum HSM — Inovação e Competitividade.
1) EXAME - O senhor costuma falar sobre as técnicas de neuromarketing utilizadas para manipular o consumidor. Como isso funciona? 
Martin Lindstrom - neuromarketing é uma tentativa de entender cientificamente o comportamento dos consumidores. Em laboratório, sensores mapeiam as reações positivas e negativas do cérebro a certos estímulos, como cores e sons. Essas informações, se bem analisadas, são cruciais para as companhias. 
2) EXAME - Como esses estímulos ajudam a vender mais?
Martin Lindstrom - Sabemos que 85% das decisões que tomamos, como escolher a marca do xampu, são feitas no subconsciente. Por isso, alguns estímulos podem ser decisivos na hora da compra. Isso pode ser usado para o bem ou para o mal. 
3) EXAME - Como o consumidor é afetado negativamente?
Martin Lindstrom - Diversas empresas passaram a estudar as reações de pessoas­ diante de catástrofes para faturar mais. Perceberam que, ao acentuar o perigo de certas situações, poderiam se dar bem.
Em 2009, logo que começaram os casos da gripe suína, uma marca americana de álcool gel, a Purell, colocou em seu site um anúncio alertando para o risco de contaminação. A tática deu certo, a empresa vendeu mais por um período, mas é lembrada até hoje pela estratégia pouco elegante.
4) EXAME - Qual é o impacto positivo do neuromarketing?
Martin Lindstrom - O McDonald’s tomou a decisão de incluir frutas e vegetais nas refeições para crianças, mas tinha um problema. Nada pode ser mais chato do que comer cenoura. Foi então que a empresa decidiu fazer testes e descobriu que cenouras cortadas em forma de bastão e histórias na caixinha passavam à maioria das crianças a ideia de algo lúdico. Após o lançamento dos produtos, isso se confirmou. Foi um sucesso.
5) EXAME - As empresas usam a neurociência corretamente? 
Martin Lindstrom - Grandes companhias dizem ter uma agenda “do bem” para o departamento de marketing. Mas a maioria fica só no discurso. Seus executivos, ainda como um reflexo da crise financeira, só querem saber do próximo trimestre. Esse imediatismo acaba sendo o maior inimigo das marcas.
6) EXAME - Qual é o perigo dessa obsessão exclusiva nos resultados financeiros? 
Martin Lindstrom - É preciso ter em mente que uma marca cultuada pode atingir públicos a que não tinha acesso antes. Quem tenta, de alguma forma, ludibriar seus clientes acaba correndo riscos maiores. A fatura, quando chega, costuma ser bem alta. 
7) EXAME - Se o senhor tivesse de dar apenas um conselho às empresas, qual seria? 
Martin Lindstrom - Aproximem-se do consumidor. Passo 100 dias por ano na casa de pessoas para entender como e por que elas compram. As ideias de produtos precisam nascer desse contato. Não de uma equipe de inovação ilhada em um prédio

Fonte: Exame.com

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Você protege os arquivos da sua empresa?

Você protege os arquivos da sua empresa?


Recentemente foi realizada uma pesquisa nos EUA em 106 aeroportos com mais de 800 passageiros da classe executiva, para determinar a frequência com que perdem notebooks e as medidas que utilizam para proteger informações importantes.

Os dados coletados foram relevantes. Descobriu-se que 12 mil notebooks são esquecidos por semana e apenas 33% deles são recuperados.
53% dos passageiros da classe executiva guardavam informação empresarial nos seus computadores e de todos que guardavam informação confidencial, a maioria (65%) não tomou nenhuma medida para proteger os dados enquanto viajavam e quase metade (42%) reconhecem que não guardam cópias de segurança dos seus dados. (Fonte IOL - Diário Portugal)


Você já pensou a respeito de criptografia dos dados dos notebooks da sua empresa e sobre privacidade na troca de e-mails?
A Microsoft oferece recursos de encriptação de dados no seu Windows que você já adquiriu. Você só precisa explorar melhor esse recurso que já possui e a Gêneses IT te ajuda com isso!
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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Microsoft negou dar acesso direto a Outlook e Skype à NSA

"A Microsoft não entrega um acesso direto e sem barreiras aos nossos clientes", escreveu o diretor jurídico do grupo, Brad Smith, no site da Microsoft



Microsoft negou nesta terça-feira que as contas dos usuários do Outlook, Skype e de outros serviços de comunicação eletrônica oferecidos pela empresa tenham ficado diretamente acessíveis à Agência de Segurança Nacional (NSA).
O desmentido da Microsoft surge em resposta à informação revelada pelo jornal "The Guardian", baseada em documentos vazados pelo ex-consultor de inteligência Edward Snowden, similar à já divulgada desde 6 de junho pelos gigantes de Internet Google, Apple e Facebook, entre outros.
Esses grupos foram descritos por Snowden como participantes do programa de inteligência americano Prism, que daria a analistas da NSA um "acesso direto" aos seus servidores.
"A Microsoft não entrega um acesso direto e sem barreiras aos nossos clientes", escreveu o diretor jurídico do grupo, Brad Smith, no site da Microsoft.
"Se um Estado nos pede dados de clientes, inclusive por motivos de segurança nacional, deve seguir os procedimentos legais aplicáveis", frisou.
"Apenas uma pequena porção, frações de percentual, dos dados dos nossos clientes foram objeto de um pedido do Estado vinculado ao Direito Penal, ou à Segurança Nacional", completou.
Em 19 de junho, a Microsoft solicitou ao governo autorização para divulgar o volume exato de informação pedido pelas autoridades. "Achamos que a Constituição garante nossa liberdade de compartilhar mais informação com o público, mas o governo nos impede de fazer isso".
Em matéria publicada em 11 de julho, o "Guardian" descreveu o que considerou uma colaboração da Microsoft com a NSA na hora de entregar dados de seus usários - em particular daqueles que têm contas de Hotmail, que se transformou em Outlook.com.
Os documentos entregues por Snowden mostram, acrescentou o jornal, que a Microsoft ajudou a NSA a se adaptar ao novo sistema encriptado das conversas on-line (chats) no Outlook.com, além de facilitar o acesso ao seu serviço de armazenamento de arquivos na "nuvem", o Skydrive.
"Estamos submetidos a essas obrigações legais quando atualizamos nossos produtos e mesmo quando reforçamos a encriptação e as medidas de segurança", afirmou Brad Smith.
Diante de um pedido "legal", "extraímos o conteúdo específico dos nossos servidores, onde fica armazenado de maneira não encriptada, e o entregamos à agência governamental".
Ainda segundo ele, em 2013, "mudamos nossos procedimentos para poder continuar respondendo a uma quantidade crescente de Estados de todo o mundo".
Via Exame

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Gêneses IT na China

Três anos atrás, começamos a trabalhar em projetos de Container Data Center (CDC) em parceria com a chinesa Huawei, uma multinacional com 150 mil funcionários presente em todo o mundo com um faturamento atual de quase 40 bilhões de dólares.
O CDC é o mais moderno conceito de Data Centers coorporativos do mundo. Grandes empresas globais como a Microsoft e Google são usuárias dessa sofisticada solução.
Tendo olhar no futuro, essa divisão de negócios na Gêneses IT está ficando cada vez mais sólida, e por isso, eu tive a honra de receber o convite da Huawei Corporation China para passar 10 dias conhecendo a empresa e seu extenso portfólio. Sua matriz fica em Shenzhen, uma poderosa metrópole chinesa com mais de 10 milhões de habitantes e é uma cidade rica, bonita e muito prospera.
Meu roteiro inclui também a poderosa Hong Kong e a tradicional e ao mesmo tempo moderna capital chinesa Beijing.
Está sendo gratificante andar pela China e testemunhar o enriquecimento desse país gigantesco e poderoso, que hoje é a segunda maior economia do planeta e tem um crescimento econômico de causar inveja em qualquer economia madura.
A Gêneses IT tem sido bem ousada, fazendo negócios com várias corporações americanas, com empresas no continente africano e agora estreitando relações com a Huawei China.


Enquanto estou aqui do outro lado do mundo, outro time da Gêneses IT embarca amanhã para a terra do Tio San para participar do grande evento anual da Microsoft, WPC, que será em Houston, Texas.
Somos a maior empresa Microsoft do interior paulista e a maior empresa Microsoft Categoria Gold em migração de serviços na nuvem e nosso posicionamento só vem crescendo, os ventos sopram a nosso favor e nosso trabalho faz o nosso diferencial.
O céu é o limite para nós!

Jairo Brito
Diretor Presidente

Fale com o time Gêneses IT sobre Container Data Center e sobre licenciamento, serviços de consultoria, implementação e projetos Microsoft!

sábado, 20 de abril de 2013

Os 10 demônios internos que sabotam carreirasm


O americano Shirzad Chamine, coach e professor da Universidade Stanford, aponta as maneiras pelas quais prejudicamos nossos resultados e nos afastamos do sucesso


Getty Images
Executivo

Segundo o coach Shirzad Chamine, "somos nossos maiores inimigos no trabalho"

São Paulo - Com mais de 30 anos de experiência, o coach americano Shirzad Chamine, presidente da CTI, uma das maiores instituições de treinamento e preparação de coaches do mundo, lança neste mês, no Brasil, seu primeiro livro, Inteligência Positiva (ed. Objetiva/Fontanar, 215 páginas).
Shirzad, que também é professor da Universidade Stanford, na Califórnia, estudapsicologia e neurociência e defende que os pensamentos negativos são sabotadores íntimos. Do resultado de sua experiência como coach e professor, Shirzad identificou dez padrões mentais que fazem o profissional adotar um comportamento prejudicial  a si mesmo e às pessoas ao seu redor.
"Somos nossos maiores inimigos no trabalho", diz Shirzad em entrevista à VOCÊ S/A.
Os inimigos ocultos
Há dez tipos de mecanismos mentais de sabotagem. Confira a maneira como cada pessoa se comporta no trabalho quando é afetada por uma dessas fraquezas
1 O perfeccionista
• Esse demônio leva a pessoa a ser perfeccionista e com mania de organização. Quem não percebe gasta energia nas tarefas erradas.
2 O hiper-realizador
• Para manter a autoestima, a pessoa depende de realizações constantes. Faz a pessoa perseguir o sucesso exterior em vez da própria felicidade.
3 O esquivo
• Faz o profissional concentrar-se no trabalho legal e prazeroso e evitar as tarefas difíceis e desagradáveis. Prejudica, pois faz a pessoa procrastinar.
4 O hipervigilante
• Esse demônio deixa a pessoa sempre alerta. É o sujeito que quer saber tudo que está rolando no escritório. Gasta energia demais nessa vigilância inútil.
5 A vítima
• Aquele colega que revela facilmente suas emoções tem um trauma que o leva a colocar-se no papel de mártir para chamar a atenção.
6 O crítico
• É o principal demônio e todo mundo tem. Faz as pessoas enxergarem os defeitos pessoais maiores do que são. É fonte de ansiedade e de culpa.
7 O prestativo
• Coloca o sujeito na posição de fazer de tudo para agradar ou ganhar aceitação. A pessoa que age assim engana-se dizendo a si mesma que gosta de colaborar.
8 O hiper-racional
• O profissional tomado por esse mal mantém foco exclusivamente na esfera racional, até mesmo os relacionamentos. Costuma ser cético.
9 O controlador
• O profissional que cai nessa armadilha mental tem necessidade ansiosa de estar no comando. quer fazer tudo de acordo com a sua vontade.
10 O inquieto
• Transforma o profissional num workaholic, sempre insatisfeito com o que faz. na verdade, a pessoa está fugindo dos problemas importantes.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Déficit de Profissionais de Tecnologia se Aprofunda no País

As vagas de emprego para profissionais de tecnologia da informação e comunicação (área conhecida pela sigla TIC) estarão sobrando, em centenas de milhares, daqui a dois anos. Especialmente no campo de redes e conectividade, o número de cadeiras vazias triplicará, segundo estudo da consultoria IDC encomendado pela Cisco. As 39,9 mil posições não preenchidas em 2011 subirão para 117,2 mil em 2015. Isso significa que a demanda por trabalhadores excederá em 32% a oferta.


O resultado da pesquisa reforça um cenário preocupante no País, a um ano da Copa do Mundo e a três da Olimpíada: a falta de mão de obra qualificada no mercado das TICs. O Brasil é o segundo país da América Latina que mais enfrenta dificuldade para contratar profissionais nesse setor, apenas atrás do México, diz Giuseppe Marrara, diretor de relações governamentais da Cisco do Brasil. "Formar gente o suficiente (nas universidades e escolas técnicas) é muito difícil."

Segundo o executivo, apenas para a área de redes, o País tem cerca de 22 mil novos formandos a cada ano, enquanto a demanda é por 40 mil. Essa disparidade acaba provocando as distorções típicas do segmento da tecnologia, em que profissionais em início de carreira recebem salários equivalentes, na teoria, a posições seniores. Há casos em que um gestor de segurança chega a receber mais de R$ 20 mil.
Segurança da informação é uma das áreas mais importantes e difíceis de serem preenchidas. Segundo a empresa PromonLogicalis, integradora de soluções de TICs, a situação piora ainda mais quando se busca profissionais fora do eixo Rio-São Paulo. Uma das saídas que a companhia encontrou para driblar essa carência de trabalhadores capacitados foi investir na educação de profissionais de nível júnior, pagando parte de cursos em universidades. É uma forma de prepará-los para assumir posições mais desafiadoras.
Lucas Pinz, funcionário da PromonLogicalis, entrou na empresa aos 18 anos de idade, com pouco conhecimento do mercado. Hoje, aos 31, é gerente de tecnologia e tem a responsabilidade de desenvolver soluções complexas. "Vejo que os estudantes saem das universidades com pouco conhecimento prático do setor", diz. As razões, para Pinz, estão na grade curricular defasada nas universidades e na falta de diálogo entre as empresas e as universidades.

Educação. A reversão da falta de mão de obra poderá ocorrer, para muitos analistas do mercado, quando houver incentivos para que crianças sejam apresentadas ao mundo da tecnologia ainda nas escolas - e, assim, desenvolvam interesse por alguma das áreas do conhecimento que, por exemplo, podem ser úteis para o campo de rede e conectividade (engenharia elétrica, engenharia de telecomunicações, ciência da computação, entre outras).

O governo brasileiro tem um programa para levar computadores para escolas, incluindo tablets. Mas a familiaridade com esse tipo de equipamento não estimula necessariamente o aprendizado que poderia, no futuro, contribuir para amenizar a escassez de mão de obra em TI. O Brasil ficou em 57.º lugar em matemática entre 65 economias do mundo, de acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) feito em 2009. Matemática é um conhecimento necessário para o aprendizado da programação de softwares.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso%2cdeficit-de-profissionais-de--tecnologia-se-aprofunda-no-pais-%2c1008499%2c0.htm

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Para Inovar, os CIOs devem Desaprender


É hora de mergulhar em reinos onde você não tem todas as respostas, diz Chris Curran, da PwC


Não dá para inovar sem desaprender algumas coisas. Conceitos, definições, pressupostos, "o jeito certo", regras e normas, podem ser ótimos para definir os limites sobre o que é possível e o que não é possível, mas limitam também nossa capacidade criativa.
Como os executivos de negócios, estamos preparados para armazenar informações para que possamos recuperá-las a qualquer momento. No entanto, o excesso de informações  ultrapassadas pode impedi-lo de criar as inovações que os CEOs estão exigindo de CIOs hoje. Quanto mais experiente, informado e detentor de conhecimentos, maior a necessidade dele desaprender para conseguir enxergar o diferente, e muitas vezes, óbvio!
Esqueça o que aprendeu e limpe a mente para poder repensar as coisas com outros pontos de vista, outros enfoques, outras abordagem. Não use paradigmas já existentes, crie novos.
Você pode começar desaprendendo o que você sabe sobre inovação. Muitos departamentos de TI pensam inovação com melhoria das operações e sistemas internos. Tais melhorias são parte da história, mas a inovação que melhora o balanço pode exigir algo mais: não tema enfrentar o cliente e abraçar a incerteza de testes de produtos e serviços em clientes externos. Observe os problemas do ponto de vista do cliente e tome decisões que beneficiem o cliente.
Abandone o tereno mais seguro. Corra riscos. Empresas que inovam e atraem multidões antecipam o que os clientes querem e precisam, antes mesmo que os consumidores saibam por si próprios desses desejos e necessidades - e, em seguida, entregam antes de qualquer outro. Você deve mergulhar no escuro para encontrar o desconhecido e enfatizar o que você não sabe e não o que você sabe. Sim, para inovar radicalmente, você tem que ampliar a ignorância.
A maioria dos CIOs tem o hábito de conhecer e fornecer todas as respostas. Unidades de negócios gerentes e funcionários têm batido à sua porta para pedir ajuda. No entanto, a batida não é tão firme quanto costumava ser. Na era da consumerização de TI, executivos e funcionários estão tirando proveito de sua nova capacidade de explorar a tecnologia de hoje por si.
É hora de desaprender a ideia de que você deve não deve pedir ajuda ajuda, e dispensar o desejo de ter todas as respostas. Em vez disso, se aproximar de  gerentes e funcionários das unidades de negócio com perguntas sobre o que eles precisam para inovar. Deixe para trás a ideia de ser um distribuidor de tecnologia e passe para o papel de conselheiro estratégico. Concentre-se em fazer perguntas e ouvir atentamente. Você pode se sentir como se estivesse operando a partir de uma posição de fraqueza, mas este ato é silenciosamente poderoso. Então, volte sua atenção para a informação que está fora de sua empresa.
Por anos, temos nos concentrado em coleta e análise de dados gerados internamente - pedidos, pagamentos leads, vendas e desempenho dos funcionários, por exemplo - para tomar decisões de negócios. Agora, há achados do tesouro de dados disponíveis publicamente que antes não eram acessíveis. Você pode tirar proveito de dados abertos de governo, agências de marketing, parceiros de negócios e mídias sociais e combiná-los com os dados internos para descobrir caminhos ocultos para novos produtos e serviços. O potencial do Big Data reside na adoção de uma abordagem de fora para dentro para tomada de decisão. Desaprenda a noção de que os únicos dados que você precisa são os dados que você gera.
A última coisa que você precisa desaprender é algo que você nunca deveria ter aprendido: a terceirização da engenharia de software. Você não está sozinho. Todo mundo se empolgou. Vendedores foram rápidos e baratos. Foi difícil de resistir à terceirização. Trazer  as habilidades de construção de software  - requisitos de gestão, arquitetura, prototipagem e design de interface de usuário - de volta para casa possibilitará  visualizar rapidamente as possibilidades de inovação e compartilhar essas informações com os gestores de unidades de negócios.
A boa notícia é que nunca houve um momento mais emocionante para ser um CIO. A tecnologia está no coração da inovação e o poder de tornar possível o impossível está na palma da sua mão. Olhe para fora do departamento de TI e estabeleça relações com os gerentes de negócios. Delegue para que você possa reservar um tempo para sonhar com como você poderá assumir um papel central em inventar o próximo produto ou serviço mais desejado. Desaprenda para que você possa liderar.

(*) Chris Curran é um diretor da PricewaterhouseCoopers
Fonte: http://cio.uol.com.br/carreira/2013/02/27/para-inovar-os-cios-devem-desaprender/

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

7 Atitudes Básicas para Executivos


Professor Michael Watkins, do IMD, afirma que mesmo no comando de grandes empresas, muitos executivos ainda falham em questões estratégicas e diplomáticas

Com duas décadas de experiência junto a líderes de grandes empresas públicas e privadas, Michael Watkins, professor do IMD, afirma ter achado “muito interessante” sua passagem pelo Brasil na última semana. Na visita, o professor deu palestras em empresas como Vale e Nestlè com o tema “Tornando-se um líder empresarial: as 7 mudanças sísmicas".


O professor elogiou os líderes que conheceu por aqui. “Os gestores tem um pensamento bastante sofisticado”, afirma.  Watkins menciona o ambiente burocrático como um elemento estimulante para essa sofisticação. “Há uma estrutura bastante desafiadora no Brasil, o que torna a experiência de gestão no Brasil mais provocativa”, diz. “Há muitas companhias no mundo de olho no que o Brasil vem fazendo e nos resultados que estão apresentando.” 
Suas observações indicam que o principal desafio para os executivos está em assumir uma posição clara de estrategista e um comportamento diplomático. Confira as 7 sugestões básicas do professor Michael Watkins para a gestão de empresas.

1. De especialista para generalista

Para Watkins, é fundamental que o líder transite entre todos os setores da empresa com a mesma propriedade que tem em sua própria área de atuação. “Cada setor tem sua linguagem e suas ferramentas. É como uma subcultura que deverá ser compreendida”, diz.

2. De analista técnico para um integrador de operações

A empresa é um organismo vivo, por isso, o professor defende que o líder tenha um papel muito mais integrador que técnico. “Gerir é saber fazer trocas entre os vários negócios e setores da empresas, mantendo o funcionamento eficiente e equilibrado entre todos eles.”

3. De tático para estrategista

Acompanhar o dia-a-dia da empresa é fundamental, no entanto, o principal papel do executivo está na estratégia e não na operação. “Ele precisa ter a mente voltada para a posição estratégica da empresa, mas não pode deixar de acompanhar a parte tática.” Uma das principais habilidades é a capacidade de antever os movimentos de mercado.

4. De pedreiro a arquiteto

No mesmo sentido, é mais importante que o gestor esteja empenhado em construir o “design” do negócio, deixando para as equipes técnicas a função de instrumentalizar a empresa para que a operação aconteça no formato imaginado. “A alta liderança é responsável por equalizar os objetivos da empresa ao modelo de transformação que propõe”, diz.

5. De solucionador de problemas para elaborador de agendas

Apagar incêndio definitivamente não é função dos gestores, na opinião de Watkins. Resolver problemas operacionais toma tempo e tira a concentração do principal alvo, que é a observação de um cenário mais amplo e estratégico. “O gestor tem a preocupação de alinhar as diretrizes entre a empesa e o mercado.”

6. De guerreiro a diplomata

A delicada posição de liderança tira das mãos do gestor as armas de quem está à frente do combate diário. “Na cabeceira de uma empresa, a realidade se transforma e as relações passam a ter um perfil muito mais político, seja com os clientes, dentro da empresa ou entre os pares.”

7. De suporte para liderança

O papel inspirador do líder deve, sempre, ser trabalhado dentro da gestão da companhia. Aos olhos de Watkins, ele não deve ser visto apenas com os olhares técnicos de quem comanda as operações. “Você tem de estar ao lado das pessoas, ajudando a criar a história da sua empresa e fazendo parte da história da equipe”, afirma.  Watkins ainda ressalta: “é o líder que estabiliza a empresa em momentos de crise, por isso, deve ser sempre um ponto de referência”.

Fonte: http://exame.abril.com.br/gestao/noticias/7-sugestoes-de-gestao-segundo-michael-watkins-do-imd